quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Massas de Ar

Massa de ar é uma parcela extensa e espessa da atmosfera, com milhares de quilômetros quadrados de extensão, que apresenta características próprias de pressão, temperatura e umidade, determinadas pela região na qual se origina. Devido às diferenças de pressão, as massas de ar que compõem a atmosfera estão em constante movimento.



Princípios

As massas de ar deslocam-se, primariamente, de regiões onde a pressão atmosférica é maior para regiões onde a pressão é menor. No entanto, as massas de ar podem se deslocar devido a diferenças de temperatura (que também causam diferenças de pressão) e também pela circulação atmosférica dominante na região (de efeitos globais).
Uma massa de ar pode ser entendida como uma grande porção da atmosfera que se desloca sobre a superfície terrestre carregando parte das características da região onde se originara, como a temperatura e a umidade. Existem grandes extensões da superfície terrestre que têm características semelhantes, como, por exemplo, as regiões polares, desérticas, as vastidões marítimas quentes ou frias, etc. Desde que o ar permaneça estacionário durante muito tempo sobre essas superfícies, ocorre a formação de massas de ar influenciadas pelas características da superfície contato. Por exemplo, as massas de ar oceânicas são úmidas e as continentais geralmente são secas. Podemos concluir então que as diferenças nas incidências dos raios solares na superfície da Terra são responsáveis pela formação das massas de ar.
Os movimentos do ar (massas de ar e ventos) resultam da distribuição desigual da energia solar nas zonas de baixas, médias e altas latitudes. A diferença de temperatura do ar atmosférico exerce uma função muito importante na formação de áreas de baixa e alta pressão atmosférica e, consequentemente, no movimento das massas de ar e dos ventos, pois, como foi exposto, os deslocamentos do ar acontecem de uma área de alta pressão para uma de baixa pressão. O ar aquecido nas zonas de baixas latitudes próximas ao equador se expande, torna-se leve e sobe (ascende), criando uma área de baixa pressão ou ciclonal. O ar mais frio e denso das áreas de médias e altas latitudes desce, fazendo surgir uma área de alta pressão. Uma vez que as massas apresentam uma certa tendência para igualar essas pressões, estabelece-se, assim, uma dinâmica atmosférica, ou seja, uma circulação geral de ar quente entre os trópicos e os pólos, passando pelas zonas de médias latitudes. As áreas frias ou de alta pressão, como as polares, e as subtropicais ou de latitudes médias são dispersoras de massas de ar e ventos, e recebem o nome de áreas anticiclonais; as quentes ou de baixa pressão atmosférica (de baixa latitude), como as equatoriais, são receptoras de massas de ar e ventos e são chamadas de áreas ciclonais.
As massas de ar e as frentes


As massas de ar são grandes volumes de ar que apresentam horizontalmente características físicas mais ou menos uniformes (uma temperatura e umidade uniformes). Formam-se em grandes zonas planas, com áreas que podem ir até vários milhares de quilómetros, onde o ar pode estar suficientemente tempo parado para tomar as características físicas próprias da superfície em baixo dele. Podem ter vários milhares de quilometros de espessura. Conforme a zona em que se desenvolvem são classificadas como equatoriais (quentes e muito úmidas), tropicais (quentes) e polares (frias) ou massas de ar marítimas (geralmente muito úmidas) e massas de ar continentais (geralmente secas).
Quando uma massa de ar se desloca sobre uma superfície mais fria do que ela, é chamada uma massa de ar quente. Se a superfície está mais quente do que ela, é chamada uma massa de ar frio.
As massas de ar frias são mais instáveis, apresentam boa visibilidade e permitem a formação de trovoadas e de nuvens cumuliformes. As massas de ar quentes são mais estáveis e estão associadas a uma visibilidade mais restrita favorecendo a formação de neblinas e nevoeiros e nuvens do tipo estratificado.
As massas de ar são o veículo da transferência de calor na atmosfera através do globo. Quando uma massa de ar se desloca, a sua parte dianteira passa a ser conhecida por frente. A massa de ar em deslocamento vai-se modificando, porque encontra condições de superfície diferentes, e o seu movimento provoca variações de pressão. As massas de ar acabam por chocar umas com as outras, normalmente nas latitudes médias, produzindo a maioria dos fenómenos meteorológicos mais interessantes.
O ar de um lado da frente sopra tipicamente numa direção diferente do outro lado o que faz com que o ar convirja (embata um no outro) ou se empilhe na zona da superfície frontal. Como o ar tem que ir para algum lado, acaba por subir e o vapor de água condensa. Se há suficiente umidade (quantidade de vapor de água) no ar, há uma probabilidade aumentada de que as gotas aumentem em tamanho acabando depois por cair para terra, sob a forma de precipitação.
Sistema frontal - esquema no hemisfério norte.
No seu movimento, as massas de ar de diferentes características de temperatura, pressão e umidade, encontram-se, dando origem ao chamado sistema frontal, que é composto, de um modo geral, por uma frente fria, o motor do sistema, e uma frente quente que a antecede. As frentes oclusas surgem quando a frente fria, movendo-se mais depressa, ultrapassa a frente quente e ambas se encontram à superfície, na fase final do sistema.
No Hemisfério Norte, os ventos que precedem as frentes são predominantemente de Sudoeste. Os ventos que ocorrem com a passagem das frentes frias são mais intensos e mais frios e são, no Hemisfério Norte, predominantemente de Noroeste. No Hemisfério Sul as direções dos ventos pré-frontais e pós-frontais são as inversas.

Massas de ar no Brasil

Destacam-se entre elas as massas de ar Equatorial Continental (mEc), Massa Tropical Continental (mTc),Massa Polar Atlântica(mPa), Massa Tropical Atlântica (mTa)e a massa Equatorial Atlântica(mEa).



Tipos de chuva


Chuvas orográficas

É originada quando uma massa de ar úmido que se desloca, encontra uma barreira topográfica (serra, montanha, etc), e é forçada a elevar-se, ocorrendo queda de temperatura seguida da condensação do vapor d’água eformação de nuvens. Chuvas orográficas apresentam pequena intensidade, e longa duração. Veja abaixo um esquema de como ocorrem:
Chuva orográfica
Chuva orográfica

Chuvas ciclônicas ou Frontais

Ocorrem no encontro de massas de ar de características distintas (ar quente + ar frio). São caracterizadas por, serem contínuas, apresentarem intensidade baixa a moderada e abrangem grande área. Abaixo seguem as maneiras com que as frentes quentes e frentes frias se distribuem, originando a precipitação (chuva).
chuva ciclonica
Chuva ciclônica ou frontal

Chuvas convectivas

São chuvas causadas pelo movimento de massas de ar mais quentes que sobem e condensam. As chuvas convectivas ocorrem principalmente, devido à diferença de temperatura nas em camadas próximas da atmosfera terrestre. São caracterizadas por serem de curta duração porém de alta intensidade e abrangem pequenas áreas.
Chuva de convecção
Chuva de convecção

Problemas ambientais relacionados ao relevo


Problemas ambientais no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Queimadas vistas por satélite no sul da Amazônia.
O crescimento urbano, a poluição das águas, do ar e do solo, a devastação de florestas e o desmatamento da Amazônia são alguns dos grandes problemas ambientais do Brasil.
Existem dois tipos de problemas no Brasil: os problemas urbanos mais conhecidos e também os problemas rurais.
Os problemas urbanos são mais conhecidos porque há uma grande concentração de pessoas nos centros urbanos.Eles acontecem pela falta de conscientização e também pela falta de educação daqueles que poluem.Agora vou citar e explicar alguns desses problemas.
Poluição hídrica (poluição da água): Este tipo de poluição é gerado, geralmente, em zonas industriais. Com o avanço da tecnologia e da indústria, aumenta o número de fábricas. Muitas destas fábricas trabalham com produtos químicos e nocivos, que depois de utilizados são geralmente deitados fora. O que há de errado é o fato de rios e lagos servirem como local de depósito para esses mesmos químicos. A principal fonte de poluição hídrica é o Homem. Quer seja através de fábricas, quer seja através de simples gestos de lançar resíduos na água, o Homem é o principal responsável pela contaminação de rios, lagos e água de consumo. No fundo, é irónico que o ser humano polua algo que vai fazer parte da sua cadeia alimentar.
Mas, quais são as reais consequências reais da poluição hídrica? A água é um ambiente de vida para muitos seres vivos. Com a poluição e contaminação da água, várias espécies poderão morrer. Além das consequências para as espécies marinhas, são também consideráveis as possíveis consequências para o Homem.
Poluição (atmosférica) do ar
A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo(gasolina e diesel). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera .Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Fontes de poluição, efeito estufa, chuva ácida, combustíveis fósseis, conseqüências da poluição, combustíveis não poluentes, poluição ambiental e poluição atmosférica
Lixo: Desde o surgimento dos primeiros centros urbanos, a produção de lixo se apresenta como um problema de difícil solução. A partir da Revolução Industrial, com a intensificação da migração dos trabalhadores do campo para a cidade, aumentaram as dificuldades referentes à produção de resíduos sólidos de diferentes naturezas (domésticos, industriais, serviços de saúde, etc), os quais constituem-se atualmente numa das principais fontes de degradação do meio ambiente.
Rurais:A poluição dos mananciais (rios, lagos, águas subterrâneas,...) pode ser causada por efluentes líquidos e resíduos sólidos originários dos resíduos domésticos (banheiro, cozinha, lavanderia,...), das atividades agropecuárias (uso de agroquímicos, fertilizantes e corretivos; bovinocultura; suinocultura e avicultura) e atividades agroindustriais (conservas, laticínios, curtumes, frigoríficos).
A poluição do solo é a alteração prejudicial de suas características naturais, com eventuais mudanças na estrutura física, resultado de fenômenos naturais: terremotos, vendavais e inundações ou de atividades humanas: disposição de resíduos sólidos e líquidos, urbanização e ocupação do solo, atividades agropecuárias e extrativas e acidentes no transporte de cargas.
A contaminação do solo pode ser de origem orgânica ou inorgânica: materiais contaminados ou em decomposição presentes no lixo; substâncias químicas perigosas; pesticidas empregados na produção agropecuária. Alguns mais cedo ou mais tarde chegam ao corpo humano, não somente por respiração da poeira, como principalmente através da água que se contamina pelo solo e através dos alimentos produzidos.

Principais unidades de relevo brasileiro


Relevo segundo Aziz Ab'Saber


Planaltos

Os planaltos ocupam aproximadamente 5.000.000 km² e distribuem-se basicamente em duas grandes áreas, separadas entre si por planícies e platôs: oPlanalto das Guianas e o Planalto Brasileiro.


Planalto das Guianas

Vista aérea do Monte Roraima.
Planalto das Guianas situa-se na parte norte do país, estendendo-se ainda pela Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Parte integrante do escudo da Guianas, apresenta rochas cristalinas muito antigas (do período Pré-Cambriano), intensamente desgastadas. Pode ser dividido em duas grandes unidades:
  • Região serrana, situada nos limites setentrionais do planalto. Como o próprio nome indica, apresenta-se como uma linha de serras, geralmente com mais de 2.000 metros de altitude. Nessa região, na serra do Imeriou Tapirapecó, localiza-se o Pico da Neblina, com 2.994 metros, ponto mais alto do Brasil. Fazem parte desse planalto, ainda, as serras de Parima, Pacaraima, Acaraí e Tumucumaque;
  • Planalto Norte Amazônico, situado ao sul da região serrana, caracterizado por altitudes modestas, inferiores a 800 metros, intensamente erodidas e recobertas pela densa selva amazônica.


Planalto Brasileiro

Planalto Brasileiro é um vasto planalto que se estende por toda a porção central do Brasil, prolongando-se até o nordeste, leste, sudeste e sul do território. É constituído principalmente por terrenos cristalinos, muito desgastados, mas abriga bolsões cristalinos significativos. Por ser tão extenso, é dividido emPlanalto Central, Planalto Meridional, Planalto da Borborema, Serras e Planaltos do Leste e Sudeste, Planalto do Meio-Norte e Escudo Sul-Riograndense.


Planalto Central

Chapada dos Guimarães.
Planalto Central, na porção central do país, caracteriza-se pela presença de terrenos cristalinos (do Pré-Cambriano) que alternam com terrenos sedimentares do Paleozoico e do Mesozoico. Nessa região aparecem diversos planaltos, mas as feições mais marcantes são as chapadas, principalmente as dos Parecis, dos Guimarães, dos Pacaás Novos, dos Veadeiros e o Espigão Mestre, que serve como divisor de águas dos rios São Francisco e Tocantins.


Planalto Meridional

Planalto Meridional, situado nas terras banhadas pelos rios Paraná e Uruguai, na região Sul, estende-se parcialmente pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste. É dominado por terrenos sedimentares recobertos parcialmente por lavas vulcânicas (basalto). Nessa porção do relevo brasileiro, existem extensas cuestas emoldurando a bacia do Paraná. Apresenta duas subdivisões: o planalto Arenito-basáltico, formado por terrenos do Mesozoico (areníticos e basálticos) fortemente erodidos, e a depressão periférica, faixa alongada e deprimida entre o planalto Arenito-basáltico, a oeste e o Planalto Atlântico, a leste.


Planalto Nordestino

Planalto Nordestino, é uma região de altitudes modestas (de 200 m a 600 m) em que se alternam serras cristalinas, como as da Borborema e de Baturité, com extensas chapadas sedimentares, como as do Araripe, do Ibiapaba, do Apodi e outras.


Serras e Planaltos do Leste e do Sudeste

Pico da Bandeira.
As Serras e Planaltos do Leste e do Sudeste, estão localizados próximos ao litoral, formando o maior conjunto de terras altas do país, que se estende do nordeste até Santa Catarina. Os terrenos são muito antigos, datando do período Pré-Cambriano, e integram as terras do escudo Atlântico. Merecem destaque, nessa região, as serras do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço, as chapadas Diamantina, de Caparaó ou da Chibata, onde se encontra o Pico da Bandeira, com 2.890 metros, um dos mais elevados do relevo do Brasil. Essas montanhas, altas para os padrões brasileiros, já atingiram a a altitude dos dobramentos modernos, sendo conseqüência dos movimentos diastróficos (movimentos de amplitude mundial que produziram transformações no relevo dos continentes) ocorridos no Arqueozóico. Em muitos trechos, essas serras desgastadas aparecem como verdadeiros "mares de morros" ou "pães de açúcar".


Planalto do Maranhão-Piauí

Planalto do Maranhão-Piauí (ou do Meio-Norte) situa-se na parte sul e sudeste da bacia sedimentar do Meio-Norte. Aparecem, nessa área, vários planaltos sedimentares de pequena altitude, além de algumas custas.


Escudo Sul-Riograndense

Escudo Sul-Riograndense aparece no extremo sul do Rio Grande do Sul e é constituído por terrenos cristalinos com altitudes de 200 a 400 metros, caracterizando uma sucessão de colinas pouco salientes, conhecidas localmente por coxilhas, ou ainda acidentes mais íngremes e elevados, conhecidos como cerros.


Planícies

As planícies cobrem mais de 3.000.000 de km² do território brasileiro. Dividem-se em três grandes áreas: a Planície Amazônica, a planície litorânea e oPantanal Mato grossense.


Planície Amazônica

Rio Amazonas no Brasil.
A mais extensa área de terras baixas brasileiras está situada na região Norte. Trata-se da planície Amazônica e planaltos circundantes, localizados entre o planalto das Guianas (ao norte), o planalto Brasileiro (ao sul), o oceano Atlântico (a leste) e a cordilheira dos Andes (a oeste).
A planície, propriamente dita, ocupa apenas uma pequena parte dessa região, estendendo-se pelas margens do rio Amazonas e seus afluentes. Ao redor dela aparecem vastas extensões de baixos-platôs, ou baixos-planaltos sedimentares.
Observando-se a disposição das terras da planície no sentido norte-sul, indentificam-se três níveis altimétricos no relevo:
  • Várzeas, junto à margem dos rios, apresentando-se terrenos de formação recente, que sofrem inundações freqüentes, as quais sempre renovam a lâmina do solo;
  • Tesos ou terraços fluviais, cujas altitudes não ultrapassam os 30 m e que são periodicamente inundados;
  • Baixos-planaltos ou platôs, conhecidos localmente por terras firmes, salvos das inundações comuns, formados por terrenos do Terciário.


Planície do Pantanal

Mapa da ecorregião da Amazônia. Os limites da ecorregião amazônica são mostrados em amarelo. Imagens:NASA.
A mais típica das planícies brasileiras é a planície do Pantanal, constituída por terrenos do Quaternário, situada na porção oeste de Mato Grosso do Sul e pequena extensão do sudoeste de Mato Grosso, entre os planaltos Central e Meridional. Como é banhada pelo rio Paraguai e seus afluentes, é inundada anualmente por ocasião das enchentes, quando vasto lençol aquático recobre quase toda a região.
As partes mais elevadas do Pantanal são conhecidas pelo nome indevido de cordilheiras e as partes mais deprimidas constituem as baías ou largos. Essas baías, durante as cheias, abrigam lagoas que se interligam através de canais conhecidos como corixos.


Planície Litorânea

As planícies e terras baixas costeiras formam uma longa e estreita faixa litorânea, que vai desde o Amapá até oRio Grande do Sul. Em alguns pontos dessa extensão, o planalto avança em direção ao mar e interrompe a faixa de planície. Aparecem, nesses pontos, falésias, que são barreiras à beira-mar resultantes da erosão marinha.
A planície costeira é constituída por terrenos do Terciário, que se apresentam como barreiras ou tabuleiros, e por terrenos atuais ou do Quaternário, nas baixadas. As baixadas são freqüentes no litoral e as mais extensas são a Fluminense, a Santista, a do Ribeira de Iguape e a de Paranaguá.
As planícies costeiras dão origem, basicamente, às praias, mas ocorrem também dunas, restingas, manguezais e outras formações.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Relevo

Introdução 
O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios. Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro, identificou oito unidades e foi elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo. No ano de 1958,  essa classificação tradicional foi substituída pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas novas unidades de relevo.
Classificações de relevo 
Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.
Características do relevo brasileiro 
O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido, quente, semi-árido e árido. Outros fenômenos da natureza (ventos e chuvas) também contribuíram no processo de erosão.
O relevo brasileiro apresenta-se em : 
Planaltos –  superfícies com elevação e aplainadas , marcadas por escarpas onde o processo de desgaste é superior ao de acúmulo de sedimentos.
Planícies –  superfícies relativamente planas , onde o processo de deposição de sedimentos é superior ao de desgaste.
Depressão Absoluta - região que fica abaixo do nível do mar. 
Depressão Relativa
 – fica acima do nível do mar . A periférica paulista, por exemplo, é uma depressão relativa.
Montanhas –  elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens , como falhas ou dobras.







ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL

O Brasil apresenta uma estrutura geológica antiga (rochas antigas) , que datam da era geológica pré – cambriana.Esse fato confere ao país uma grande riqueza mineralógica (minerais metálicos – Ferro , Manganês ) , já que essas rochas de origem cristalina são impregnadas desses minerais.Podemos citar províncias de minerais com grandes reservas , como é o caso de Carajás , no Sul do Pará e oQuadrilátero ferrífero em Minas Gerais , sem falar no Maciço do urucum na região Centro – Oeste. 
Falta ao país então aproveitar melhor , e bem esses recursos , desenvolvendo e qualificando mais a tecnologia industrial , bem como , agregar valor às mercadorias e conquistar novos mercados. 
Com toda essas característica geológica , ainda de vantagem , leva a oportunidade , de por ter estrutura geológica antiga e estável , estar livre de terremotos e vulcanismo em todo o território , fato esse que despreoculpa o país de possíveis catástrofes geológicas . Isolados tremores de terra já aconteceram no país , sendo explicadas pelos geólogos , como sendo acomodações subterrâneas por infiltrações de água no subsolo .Apenas um tremor preocupante , o que ocorreu no Sudeste , com especulações tectônicas marinhas , mas que não teve maiores conseqüências , como os que ocorrem no Japão , México , e países andinos. 
Sendo portanto o Brasil , beneficiado pela natureza interna (subsolo) e pela natureza externa (grande diversidade vegetal e clima favorável) , faltando tão somente a natureza (antrópica-dos homens) favorecerem a riqueza eo desenvolvimento do país.